E a Ode a Ignorância continua... A "siência" sem limites!
- Matheus Ussam
- 22 de ago. de 2023
- 3 min de leitura

Há algum tempo temos lidado (psicanálise) com o retorno do reclacado: psicanálise não é ciência. É um assunto dos mais batidos e cada vez que isso vem a tona, todo mundo sabe que o argumento é claro: resistência. Qual a necessidade de discutir o sexo dos anjos?
O ego mal formado de muitos "cientistas" insiste em perder tempo com o que não lhes convém. A verdade nos liberta, mas a ciência não é Cristo. Por qual razão não há um foco no que realmente podem causar de bom para a humanidade?
Levianamente insitem em combater moinhos de vento e conseguem colocar manuiais de bolso como livros mais vendidos, dando a sua verdade para temas que são irrelevantes, como se os terraplanistas e negacionistas fossem só os adeptos das fakenews. Até o maior diplomado pode agreditar em doendes, mas só os sábios entendem que, existindo ou não, o que importa é a credulidade e até onde ela pode levar.
Sócrates disse, de acordo com o Oráculo de Apolo, a célebre frase "só sei que nada sei", no entanto a sabedoria milenar de alguns leva a irrelevância de debater a eficácia ou não de algo que não tem a menor relevância se funciona ou não, afinal de contas se o "efeito placebo" é científico, porque não terapias alternativas? Mas o mais chocante no discurso violento e ignorânte da pesquisadora Pasternak é que afirma que ninguém no mundo pratica a psicanálise, somente o Brasil, e que o mundo a trata com deboche. Então vamos aos fatos: toda faculdade de psicologia no mundo estuda Freud e a psicanálise, basta uma pesquisa nas grades curriculares. Por qual motivo se estuda algo irrelevante? "A interpretação dos sonhos" é uma das obras mais importantes da história. Não é estudado? Unievrsidade de Oxford (ativa aproximadamente desde o ano de 1096 dc) tem cursos, Essex, Londres, Berkley, Portsmouth só na Inglaterra. Columbia nos EUA também, imagina se na Alemanha não tem nenhum mestrado ou doutorado em Psicanálise? E a Austria, inclusive, que abriga seu museu. Irrelevante? O que me preocupa é que, assim com o gado que segue em fila para o matadouro, a premissa da ciência que outrora fora o questionamento se tornou a "certeza da negação". Tudo que seja contrário a matemática é inexistente, bobagem.
Bobagem como um aluno de ensimo médio calcular logarítimo ou decorar Baskara, conhecer némerco de avogrado ou os afluentes do rio Amazonas. Conhecimento e estudo é importante, o que não importa é a opinião desqualificando de forma jocosa sustentado pela arrogância de quem teme não ser aceita, capitalizando em cima de alguém mais irrelevante. Seria como eu escrever um livro sobre como é bobagem acreditar em Jesus, ou a hiperdulia. Reitero: discussão enfadonha de quem se diz pesquisadora, mas é ateia evangélica. Freud e a Psicanálise jamais se negaram a não serem submetidos aos crivos da ciência, a ciência sim se negou a aceitar que nem tudo dominam a sabedoria. Vergonha para a filosofia esta mania de querer saber de tudo só para ter razão. Posso reafirmar que todo o discurso de Pasternak e Orsi é tacanho, pequeno, cheio de um discurso de ódio que tem a prepotência de debater a filosofia de milhares de anos, que é a base da psicanálie psicologia. Estão sem afazeres em suas áreas? Deite no divã que Freud explica.
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